quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Get Your Sting and Blackout Tour" Scorpions Live





Foi nesta data, classificada por muitos como mítica (11/11/11) que a maior banda alemã de sempre subiu ao palco do Pavilhão Atlântico em Lisboa pela última vez.

Apesar de a subida ao palco da banda estar marcada para as 21.00H passavam cerca de 12 minutos quando James Kottak e companhia brindaram cerca de 19 mil pessoas com a sua presença, ao mesmo tempo que se ouvia: "Children of all ages please wellcome the Scorpions!". De facto esta saudação não poderia ser mais acertada, uma vez que o público era bastante heterogéneo! Estavam presentes fans cuja faixa etária variava entre os os 13 aos 60 anos, aproximadamente. E a entrada foi rompante:


Seguiram-se cerca de duas horas de espectáculo dadas por este senhores que são conhecidos por Scorpions desde 1965 e devo desde já dizer que apesar da sua idade já avançada não lhes faltou a chamada "genica"! Foram extremamente dinâmicos e interactivos com o público tocando, sem sombra de dúvida, para este e não para eles, ao contrário do que se vê hoje com muitas das bandas que surgiram há pouco tempo.
Klaus, Rudolf, James, Pawel e Matthias saltaram, correram e saudaram os seus admiradores vezes sem conta por todos os cantos do palco, chegando a fazer uso em várias músicas da passadeira situada a meio do palco e que se estendia para a plateia de forma a que estivessem mais próximo do público. Tudo isto muito bem combinado com os dispositivos de luzes, uma bateria cuja que subia e descia, pequenas animações que surgiam no ecrã central (colocado por cima da bateria de Kottak) e com outros 2 ecrãs laterais. Quanto à qualidade do som, bom... Essa não esteve ao seu mais alto nível (como podem constatar nos vídeos). Porém é algo que caracteriza a sala de espectáculos do Pavilhão Atlântico, a acústica não é a melhor.
 

Ao longo destas 2 horas percorreram muitos dos êxitos que os marcaram nestes 40 anos, cujo alinhamento constou de:


"Sting in the Tail"
"Make it Real"
"Bad Boys Running Wild"
"The Zoo"
"Coast to Coast"
"Loving you Sunday Morning"
"The Best is Yet to Come"
"Send Me An Angel"
"Holiday"
"Raised on Rock"
"Tease me, Please Me"
"Dynamite"
Kottak Attack
"Blackout"
Six String Sting
"Big City Nights"

Encore

 
"Still Loving You"
"Wind of Change"
"Rock You Like a Hurricane"
"When The Smoke is Going Down"
 

 Como podem constatar o concerto foi marcado pela dicotomia entre baladas e um registo mais agitado caracterizado pelo rock. O que também permitiu aos elementos da banda descansar, isto é, naqueles mais slows Kottak aproveitava para repousar um pouco e durante o solo de bateria deste os restantes habitantes de Hannover também tiravam uma pequena pausa.

Como melhores momentos da noite,destaco:

  • O solo espectacular de Kottak, onde para além de solicitar a intervenção do público este era acompanhado por um pequeno vídeo em modo "short story" que incluiu álbuns da banda. 
    Pelo facto de considerar que por muito cuidadosa que fosse a minha escolha de palavras esta não faria justiça ao que aconteceu deixo o vídeo:

 
  • A balada "Send me an Angel" chegando a ser comovente para alguns dos fans devido ao seu carácter tão intimista, acompanhada pelas luzes dos telemóveis da audiência;
  • "Raised On Rock" , "Tease Me, Please" , "Dynamite" e "Black out" pela nostalgia que criou e pela energia frenética e contagiante que os músicos lhe impingiram e com a qual conseguiram contagiar o público.
  • " Still Loving You" e " Rock You Like a Hurricane" por terem sido deixadas para último alimentado e aguçando o desejo de as ouvir pelo público que explodiu de contentamento quando estes clássicos foram tocados.
 
 Apesar de ter sido nítido que o quinteto adorou tocar nesta noite para uma assistência portuguesa (sentimento expressado verbalmente, pelas bandeiras portuguesas que surgiram em palco, pela energia e dedicação dos músicos e pelas expressões faciais de contentamento) a despedida não podia deixar de ser emocionante! Os agradecimentos quer dos músicos para com a audiência e vice versa foram efusivos, ao ponto em que James Kottak foi o 1º a abandonar o palco visivelmente emocionado !





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